A POSTA QUE EU ACHO. EM TONS LARANJA E LAIVOS ROSADOS
Eu acho que dar importância à expressão “piegas” quando provinda da boca de um Primeiro-Ministro de uma nação mergulhada numa crise sem precedentes no tempo de vida dos portugueses a quem a dedicou é um desvio colossal da concentração necessária para cumprir à risca as instruções do ministro das finanças alemão (ou chinês, ou angolano, ou qualquer outro que se disponha a entrar com a massa) e tudo o resto são pintelhos a que nem um líder da oposição que se recusa a governar o país antes de 2015 (deve ter várias entorses agendadas até lá), numa abstenção violenta perante a gestão ruínosa como ele próprio a define, ousaria enfatizar nas suas intervenções tão discretas quanto inconsequentes.