A POSTA QUE VENHA O DIABO E ESCOLHA
De um político exigimos coisas simples como bom senso, inteligência e capacidade de liderança na qual incluímos a habilidade diplomática necessária para gerar consensos.
Também lhe pedimos que respeite e defenda valores como os da solidariedade, da liberdade, da igualdade de direitos entre os cidadãos à qual adicionamos a isenção, obrigatória quando no exercício de algum poder.
Seria óptimo podermos contar com sentido de Estado, patriotismo realista mas inequívoco e ainda beneficiarmos do seu espírito de missão do qual acreditamos fazer parte a impermeabilidade relativamente à corrupção ou aos compadrios.
Sonhamos um político hábil na gestão de conflitos de interesses, na selecção e recrutamento dos melhores de entre os seus pares e na capacidade de mobilização em torno de objectivos que valha a pena perseguir enquanto nação.
Fantasiamos uma pessoa íntegra, carismática, ponderada, convicta, experiente, eficiente, justa, tenaz.
Já nem arriscamos sugerir que nunca minta, que respeite compromissos eleitorais, que seja coerente, que seja capaz de colocar a Pátria, que é o território, o passado colectivo e a cultura mas também são as pessoas que lhe justificam a existência, acima de tudo, acima de Deus.
Agora é só olharmos com atenção para o naipe de candidatos disponíveis e descobrir um entre eles que cumpra pelo menos os requisitos do parágrafo inicial, a ver se não precisamos de retirar mais nada ao capítulo das exigências...