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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

29
Mar11

A POSTA AGRADECIDA

shark

Tempos atrás, quando foi divulgado o estudo rigoroso que concluía serem as mulheres portuguesas as europeias mais satisfeitas do ponto de vista sexual, assisti a um festival de cepticismo a que nem os meus homólogos conseguiram escapar.

Era mentira, era exagero, era engano. Era tudo o que pudesse desmentir tal pressuposto, embora baste circular pelas ruas de uma Lisboa e de uma Bruxelas, por exemplo, para dar de caras com o desnível no número de expressões típicas de mal fodidas.

 

Se um inquérito não é documento, um mapa também não será. E o tamanho é generosamente descredibilizado pela maioria nessa condição.

No entanto, somam-se os indicadores da supremacia lusitana em matéria de qualidade dos seus machos e agora começam a surgir também no que concerne à quantidade, conduzindo à evidência que arrasta multidões de gajas com bronze-lagosta e sotaque nórdico às delícias da época balnear portuga.

 

Os homens portugueses são mesmo os melhores e isso não oferece discussão. Mas por onde passa, para lá do desempenho do equipamento e do calibre da instrumentação, essa primazia sobre os pilas de todo o planeta?

Nisso abraço um raciocínio darwiniano e, em rigorosa excepção, até abdico em boa medida da minha prezada meritocracia:

Como qualquer ser vivo na Terra, os homens evoluem em função da combinação genética bem sucedida (uns centímetros de vantagem competitiva mais um cérebro a condizer) mas dependem sobremaneira dos estímulos exteriores, do meio ambiente que os rodeia.

E aí entram elas, as melhores da galáxia e isso nem requer estudos ou inquéritos para confirmação, as portuguesas cuja superioridade sobre as restantes fêmeas da espécie é tão arrasadora que desde pequeninos os portugueses buscam a perfeição para poderem corresponder às expectativas das suas parceiras e, it's a jungle out there, não darem abébias à concorrência além-fronteiras.

 

Portugal, de entre todas as nações descendentes dos símios, tem mulheres que herdaram o suprassumo das suas antepassadas primatas e tornaram-se nas melhores macaconas ainda antes do surgimento do Neandertal. Talvez até ainda antes de nascer o Manoel de Oliveira.

 

E eu, patriota devoto e apreciador inveterado, agradeço ao destino com humildade e alegria a sorte de ter nascido no país certo e de poder assim usufruir das melhores referências para me guindar a uma fama e a um proveito que cerro nos punhos de forma egoísta mas sempre tentarei contrapor como um mãos largas na partilha com elas desses dons que, em última análise, me concederam.

 

__ // __ 

 

 

BIBLIOGRAFIA

 

NIÑA, Paco - La Evolución del macacon - ed. Pilon, 1969

PACOVA, Yurina - Go West - ed. Tovarich, 1989

HOLMES, John - My portuguese greatgrandfathers - ed. Gina, 1974

LOVELACE, Linda - Anything but a portuguese one! - ed. Penis Match Point, 1975

CAMARINHA, Zezé - Guia Michelin das Melhores Quecas - Ed. Mabor, 1980

SAIKARO, Hiroku - Não são assim tão pequenos, as japonesas são umas gueixinhas - Ed. Sayonara, 1998



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