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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

13
Jan11

O FIM DO MUNDO? DESCULPE, MAS NÃO SOU DE CÁ...

shark

Uma das coisas que sempre estiveram na ordem do dia e nas cogitações de muitos pensadores é a sensível questão do fim do mundo. Compreende-se, pela complexidade do que está envolvido nessa tragédia potencial que nos nossos dias só precisaria da confirmação absoluta da Lei de Murphy para passarmos definitivamente do se ao quando.

 

Eu não costumo pensar muito no fim do mundo, sobretudo porque na qualidade de catastrofista amador tendo a levar demasiado a sério as minhas conclusões e essa é a receita ganhadora para uma pessoa passar a temer, como na pequena e irredutível aldeia gaulesa, que o céu nos caia na cabeça.

E aqui entro directamente numa das ameaças impossíveis de ignorar, nomeadamente por causa da mnemónica dos esqueletos de dinossauro: os asteróides.

Não há como dar a volta a esse receio justificado, estamos a falar de calhaus do tamanho de países que andam por aí à solta, no espaço, no céu, algures sobre as nossas cabeças. Temos aí um bom exemplo de uma hipótese plausível (até porque dinossauro escaldado…) do fim do mundo sem apelo nem agravo. Não há naves espaciais, super-heróis ou mesmo mísseis xpto que nos valham se um desses pedregulhos embicar para a bolinha azul.

 

Contudo, o fim do mundo (que até já tem diversas datas marcadas) parece estatisticamente mais assegurado por via da intervenção humana, em particular quando em parceria com calamidades à escala global.

Ou seja, não é preciso um asteróide para garantir o armagedão. Basta um qualquer anti-cristo mais atrevido, bem armado e com a localização geográfica mais adequada para se juntarem no panelão outra vez os ingredientes a que nos cheirou durante a Guerra Fria.

Aliás, o frio também começa a assumir um papel de destaque nos cenários apocalípticos e curiosamente num contexto paradoxal, o do aquecimento global que toda a gente discute acaloradamente na origem mas ninguém parece levar a sério na consequência.

 

E poderia estender-me num lençol a perder de vista acerca do assunto, mas a coisa é tão densa que só se digere por fascículos. Além disso, onde eu queria chegar era à utilidade, à repercussão da teorização do fim do mundo, aconteça como acontecer.

É que por definição isso do fim do mundo leva a noção de fim ao seu extremo.

E nesse caso, mesmo que alguém consiga acertar no dia, hora e contornos invariavelmente dantescos da ocorrência, no máximo um tipo fica a saber se terá ou não tempo suficiente para fazer a mala e, pelo sim pelo não, à cautela, preparar umas sandochas para o caminho até lá.

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