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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

27
Mai10

É O ESPÍRITO DE ALJUBARROTA, CARIÑO!

shark

A Telefonica castelhana quer invadir (com pesetas disfarçadas de euros) a nossa Portugal Telecom e apropriar-se igualmente do território financeiro nacional numa da ex-colónias.

A Pátria dos que possuem quase tantos telefones como orelhas disponíveis está em perigo e já há quem procure uma reencarnação de D. Nuno Álvares Pereira para aplicar a táctica do quadrado (ou de qualquer outra figura geométrica) que nos permita evocar Aljubarrota neste cenário aziago de quase bancarrota.

 

É hostil, a intenção do inimigo. Tão hostil que há quem fale na asfixia da PT como uma das armas ao alcance do gigante invasor. Querem tirar o ar à nossa companhia dos telefones, tadinha, para a forçarem a aceitar o ju(e)go estrangeiro nas linhas. Nem o tio Belmiro da semi-escravatura nas caixas dos hiper foi capaz de ir tão longe...

E se já tínhamos razões para temer o papão castelhano no Mundial de futebol que se avizinha (o paralelo está no desnível entre resultados e exibições das duas selecções e o que isso faz prever em caso de confronto directo...), agora juntamos-lhe esta outra (c)OPA que atraiu a cobiça dos poderosos vizinhos do lado e temos o país ameaçado de pulverização total nos relvados (sim, já caçaram o Ronaldo e o Mourinho) e nos mercados (sim, já caçaram quase tudo mas a PT dá muito nas vistas)!

 

A brincar, a brincar, como no tom desta posta, está em causa um precedente que não me tranquiliza. A globalização, essa geradora de monstros corporativos que qualquer dia mandam nisto tudo às claras, revela-se nestes apetites vorazes que não respeitam fronteiras nem outros interesses que não os mesmos que nesta altura ameaçam Portugal de um colapso semelhante ao da Grécia.

Fragilizados pela conjuntura e pelos equívocos de quem tem andado a tomar decisões, os portugueses dificilmente conseguirão evitar a derrota neste inesperado, oportunista e deselegante confronto com o colosso espanhol das comunicações.

 

E das duas uma: ou acabamos a falar sozinhos por sermos tão ciosos do que é nosso ou passaremos a falar mucho menos portuga noutras linhas que não as do TGV que um dia transportará para o nosso país a nueva fuerza de trabalho que a do dinheiro nos pretende impor.

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