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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

27
Fev10

POR ASSOCIAÇÃO DE IDEIAS

shark

Sinceramente não sei se o fenómeno é mundial, mas ver a CNN a desviar a emissão em directo para a chegada do tsunami ao Havai (que até agora se resume a uma ligeira subida do nível do mar, com as câmaras a filmarem ondas com alguns centímetros de altura), deixando cair em absoluto a ampla cobertura ao Chile, onde aconteceu um dos cinco terramotos mais fortes desde que existe um registo, recorda-me que nas aflições cada nação cuida de si e o problema dos outros é sempre relativo.

 

Por outro lado, a comparação entre a ressaca dos sismos no Chile e no Haiti (quem? - perguntam os telespectadores americanos) forneceu um exemplo claro da diferença de capacidade de resposta entre um país democrático e com instituições funcionais e a debilidade óbvia do poder perante a catástrofe numa terra (quase) sem lei.

Estas calamidades naturais possuem o condão de deixar à vista a diferença entre uma liderança forte com uma organização política em condições e as repúblicas das bananas onde a falta de dinheiro não explica tudo em matéria de colapso institucional.

Num país sem regras para a construção de edifícios, por exemplo, e onde a corrupção impera, as consequências deste tipo de fenómeno são sempre mais devastadoras e isso recorda-nos o quanto vale a pena combater o desleixo e as impunidades dos quais proliferam exemplos no nosso próprio país.

 

Na tragédia é como melhor se percebe a fragilidade de qualquer sistema mergulhado no caos e mais se sente a falta de uma organização cuidada e de uma liderança respeitada.

E considerando a imagem actual das principais figuras do Estado Português e mesmo dos chamados pilares da Democracia, bem podem deixar cair o regresso de El-Rei D. Sebastião.

Se um dia algo de parecido com o que se passou no Chile acontecer aqui, quem vamos precisar de descobrir na bruma é mesmo o Marquês de Pombal... 

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