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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

22
Jan06

SE NÃO GANHO, É BATOTA!

shark
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Um problema das pessoas que fazem coisas é a reacção hostil das que se limitam a exercer o confortável direito à crítica. Não falo da crítica construtiva, que muitas vezes contribui para que se detectem erros e os possamos corrigir. Falo da crítica mesquinha, medíocre, vil. Da acusação infundada, baseada apenas na especulação ou na dor de corno de quem não sabe ou não quer fazer melhor.

Levantar suspeitas sobre as realizações dos outros (não estou a falar de mim) quando não passamos de figuras anónimas sem nada para mostrar é sinónimo de uma consciência pequenina, de uma raiva abafada por não aceitarmos o facto de não passarmos de zés ninguém.
Eu dou um exemplo: acusar os outros de falsearem os resultados que nos colocariam muito abaixo numa tabela qualquer, mesmo que a ela pudéssemos aceder.
É inveja pura, maledicência gratuita de criaturinhas inferiores e incapazes de aceitarem a confrontação com o seu real valor aos olhos das outras pessoas.

Essas acusações sem prova, geradoras de boatos que apenas emporcalham a obra feita por quem se presta a fazê-la enquanto os mirones sem talento nem carisma se empoleiram no vazio, são exibições de um carácter pouco recomendável e ocultam intenções descaradamente baixas.
São arremedos de hienas frustradas que apontam a dentuça a tudo quanto lhes possa ofuscar a grandeza sonhada, mesmo que essa ambição se cinja aos microclimas da sua toca obscura.

Eu admiro as pessoas capazes de fazer. As que produzem algo que se veja com o seu esforço e a sua dedicação, ainda que por motivos comerciais. Capacidade de iniciativa que se revela em dados concretos, em provas tangíveis do valor dessas pessoas com espírito empreendedor. As coisas acontecem porque este grupo minoritário as faz acontecer, no mesmo período em que os medíocres se ocupam a invectivar os que sentem como uma ameaça ao status quo que ostentam nas suas fantasias. E essas baseiam-se num passado remoto e esquecido ou num futuro auspicioso que o presente se encarrega de desmentir.

Metem-me nojo as pessoas assim, azedadas pela frustração. Inventam desculpas para o fracasso evidente e acrescentam-lhes as mais sórdidas justificações, nos males que os outros, melhores, alegadamente protagonizam.

Vale-me a certeza, que o tempo confirma, de que este tipo de gente nunca passa do nível rasteiro que a sua valia consegue justificar.

Presenças irritantes, mal fodidas, mas que passam, afinal, sempre tão despercebidas…

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