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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

02
Jul09

A REALIDADE DE UM PAÍS (2)

shark

Dificilmente um cidadão consegue alcançar uma posição e um estatuto equivalente ao que Manuel Pinho atingiu (sabe-se lá como ou porquê). É uma honra, julgo, poder servir uma Pátria de forma tão directa e poder intervir na respectiva construção. Por outro lado, mesmo um leigo depreende que a dignidade de uma função daquelas é mote mais do que suficiente para abafar quaisquer assomos de irreverência ou, tendo em conta o local e a função, a inqualificável má educação.

 

Não dá para ser simpático ou condescendente. Um país não pode estar entregue a cromos capazes de meterem os cornos à Democracia como o ex-Ministro da Economia descaradamente fez. Qualquer sorriso que o gesto pudesse suscitar morre nos lábios de quem vê a Nação definhar às mãos destes fulanos que ascendem ao poder sem critério, como o exemplo de Mário Lino (só para citar mais um) confirma.

É uma questão de sentido de Estado, o mesmo que Sócrates revelou na rapidez com que forçou a demissão do rapazola (como se confirma pelas declarações do demitido quando declarou à Imprensa, a quente, que não via motivo para se demitir).

 

Manuel Pinho, o espontâneo, não percebe um boi (passe a graçola fácil) de política e não possui estrutura moral para ser sequer ministro no Zimbabué. E nem seria necessário um gesto imbecil para o atestar, avaliado o percurso do homem neste Governo tão... sui generis.

Era óbvia a sua descontracção excessiva no exercício do cargo que lhe confiaram (não faço ideia como nem porquê, insisto). Era uma bomba relógio à espera do momento certo para estoirar nos braços de um Primeiro-Ministro em recta descendente muito por culpa dos seus erros de casting.

 

Manuel Pinho, o tonto, ilustrou na perfeição porque temos a Nação a mergulhar a pique numa realidade que só pode ser devidamente esboçada no âmbito de uma caricatura.

 

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