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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

24
Mai09

MANUELA MOURA FEDES

shark

Sei que já chego atrasado quanto à actualidade desta minha posta, mas nunca quanto à sua pertinência no contexto de tudo quanto sempre defendi aqui como na vida lá fora.

O badalado acto inquisitório que a TVI gosta de chamar entrevista e que foi protagonizado pela torquemada de serviço na estação do marido patrão, a inefável Manuela, constituiu um brilhante momento televisivo (algo de insólito naquele canal pimba) por via da performance notável do Senhor Bastonário da Ordem dos Advogados, o doutor Marinho Pinto.

 

É indescritível, de tão repugnante, a abordagem da TVI em termos jornalísticos. Dúvidas houvesse, a MMG deixou-as esclarecidas nesta ocasião e Marinho Pinto deixou exposta com a sua reacção frontal e sem paninhos quentes a f(r)actura que há muito o “Jornal Nacional” fazia por merecer.

De resto, o Bastonário que a MMG tentou encurralar por todos os meios fez algo que nesta terra de alimárias é pouco usual: foi sincero na sua reacção ao que qualquer pessoa consegue identificar como um julgamento sumário e viciado (a sentença foi lida em simultâneo com as alegações). E para isso, os hipócritas e os arrogantes nunca estão devidamente preparados, precisamente por não ser habitual.

 

Marinho Pinto, de quem podem discordar muitos advogados (o que não admira…), é para mim um símbolo do tipo de pessoa de que este país precisa para pôr ordem nesta barraca onde os medíocres se instalaram nos vários poderes (a Informação é um deles) e ameaçam corroer Portugal com o ácido das suas antipatias e com o veneno das suas actuações.

O Bastonário representa não apenas os profissionais decentes que a sua Ordem tutela como toda uma classe de portuguesas e de portugueses que definham à mercê das vergonhas silenciadas por quem é cúmplice activo ou por omissão do estado de coisas que só homens como Marinho Pinto podem combater. Foi disso que tratou a tal “entrevista”, de um braço de forças público entre os interesses obscuros de uma camada perniciosa e minoritária da população (como certamente acontece na Ordem dos Advogados) e um indivíduo que dá jeito entender como isolado para enfraquecer a sua causa que, por muito que doa a alguns, deveria ser a nossa.

E é a minha, deixo-o bem claro aqui.

 

Apesar de ser fácil animar o fenómeno de rejeição para com quem faz voz grossa em detrimento da falinha mansa politicamente correcta mas ineficaz (e cobarde), só mesmo quem queira deixar andar o regabofe pode insurgir-se contra outro alvo que não tudo aquilo que a MMG e a sua televisão de treta representam e tão bem deixaram transparecer nesta patética tentativa de conduzir à fogueira mais um obstáculo a amigalhaços poderosos ou simplesmente um circunstancial ódio de estimação. E a “vítima” não se deixou imolar pelo peso desse poder em mãos indevidas, esperneou, e acabou por atear o incêndio na pele arrogante de quem pretendeu a sua condenação.

Foi tão brilhante o desempenho de Marinho Pinto enquanto advogado e enquanto homem quanto desprezível se revelou o da Manuela na condição de jornalista e de pessoa.

 

E por isso vos digo que lamento não ser advogado para poder apresentar-me a Marinho Pinto como voluntário para o apoiar na sua guerra de forma incondicional.

Mas faço-o sem qualquer dúvida ou hesitação na qualidade de seu compatriota e de cidadão. 

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