VERDADE OU CONSEQUÊNCIA?
A ideia que a Emiéle me impingiu é escarrapachar aqui nove afirmações das quais só meia dúzia correspondem à verdade, sendo vocês, quem me acompanha aqui, os polígrafos a que me submeto desta forma.
É um exercício com alguma piada, pois permite-me perceber até que ponto tenho deixado claro o meu perfil neste trabalho que (gosto de acreditar) me traduz aos vossos olhos.
Assim sendo, convido-vos a descobrir de entre as seguintes afirmações quais são as três que consideram não jogarem certo com o gajo que me julgam.
Podem deixar os palpites na caixa que eu esclareço a verdade dos factos ao longo do fim-de-semana e até vou pensar num prémio a atribuir a quem consiga topar o trio de petas no meio da confusão.
(Ah, e não contem comigo para encaminhar a cena seja para quem for…)
(1) Quando tinha onze anos partilhava habitualmente com um grande amigo a fechadura da casa de banho para espreitarmos por turnos o corpo nu de uma prima minha enquanto ela tomava o seu duche;
(2) Sempre defendi a pena de morte como único castigo possível para canalhas capazes de abusarem sexualmente de crianças;
(3) O meu animal de estimação mais original foi um camaleão que baptizei com o nome de Jeremias;
(4) Acredito que o amor é a minha religião e que os momentos de paixão são o mais próximo que consigo, enquanto agnóstico, aproximar-me de algo semelhante a um deus como o descreve quem possui uma fé;
(5) O primeiro livro que li foi A Cabana do Pai Tomás e fez-me chorar que nem uma madalena;
(6) Não passo um dia sem pensar em sexo desde o preciso instante em que a vida me ofereceu essa maravilhosa revelação;
(7) A maioria das pessoas com quem me relaciono actualmente e de quem mais gosto conheci-as a partir da blogosfera;
(8) A minha fantasia sexual de topo é o sexo em grupo com pelo menos seis pessoas;
(9) A um grande amigo jamais exigiria que conseguisse ficar impassível com uma amada minha toda nua na mesma cama, pois eu próprio nunca conseguiria respeitar tal compromisso.