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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

16
Out08

ASSOBIOS? MERECIAM ERA LEVAR UMAS BANDEIRADAS BEM ASSENTES...

shark

Ora vamos lá ver…

Empatar ou mesmo perder um jogo de futebol, mesmo que o adversário seja o Arrifanense das selecções, não é vergonha para ninguém.
Mas o seleccionador passar o tempo a mandar vir por tudo e por nada, a despropósito, o capitão da equipa fazer caretas para o público por causa dos (mais do que merecidos) assobios, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol abandonar a bancada vários minutos antes do final da partida e ninguém aparecer para falar com os jornalistas, se tudo isto não é vergonha podemos pelo menos considerar um nadinha embaraçoso.
Isto, claro, se continuarmos a partir do princípio de que os futebolistas que envergam as cores nacionais nos representam em campo enquanto nação e não assumirmos que o excesso de mimo e de protagonismo os leva a representarem-se apenas a si próprios…
 
Quero com isto dizer, e apesar da minha indisfarçável irritação pela trampa de exibição dos astros do futebol milionário dos clubes que, sob a égide das quinas, parecem fazer gala da preguiça que está a deitar tudo a perder no que concerne à qualificação.
Pior ainda, esta geração de platina (que a de ouro foi o que se viu) está a desenhar no horizonte um retrocesso que nos transporta de novo ao tempo em que partíamos a tola a fazer contas. Se a equipa A perder com a C e a B não ganhar por mais de não sei quantos golos e a D empatar dois jogos seguidos vamos lá.
Isto, claro, se ganharmos alguns desafios entretanto. Uma tarefa que se revela quase impossível em face do que hoje se passou.
 
Nem vale a pena falarmos de futebol, esse desporto rei que vai nu, ou de cada uma das (fracas) figuras que hoje envergaram uma camisola que é uma bandeira e por isso justifica que dêem o litro com muito mais gana do que o fazem nos jogos de treta das taças disto e daquilo contra o Paços de Ferreira ou o Leixões.
A selecção nacional jogou contra um dos mais débeis adversários que lhe podem calhar, metade do jogo em superioridade numérica, e não ganhou e, pior ainda, não fez por merecer essa vitória que no caso em apreço seria quase uma obrigação.
O empenho nota-se, como os fraquitos albaneses demonstraram (enfatizando ainda mais a ronha preguiçosa das vedetas a quem o povo glorifica sem nexo algum).
 
Estou desiludido, naturalmente, mas estou acima de tudo saturado de investir tempo e emoção num conjunto de palermas incapazes de perceberem que a sua glória dura meia dúzia de anos e é esse o tempo em que podem provar-se à altura.
 
À altura de um povo que, em boa parte, ainda não ganhou coragem para tirar das varandas e janelas as bandeiras esfarrapadas que pelo Euro 2004 quase toda a gente instalou.

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