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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

20
Jun08

SE ENFIAREM A POMADA À BRUTA PELO DITO NÃO FICARÁ MAIS BRANQUINHO?

shark

Apanharam-me num dia mesmo bom para dar com esta aberração. Chamem-me velho do Restelo, retrógrado, chamem-me aquilo que quiserem menos pai.

Anal bleaching é uma expressão nova que hoje aprendi, depois de a ver pela primeira vez no blogue da Ângela que a reproduz a partir deste “cadafalso” (que, de resto, conquistou mais um visitante com a sua abordagem a este novo tema).
 
Em português charquinho, anal bleaching consiste no branqueamento artificial do olho do cu e é o último grito no domínio da estética.
Desculpem ser seco e cru, mas partilhamos o planeta com o Darfur e vira-me do avesso saber que existem seres humanos capazes de investirem a sua preocupação, o seu tempo e o seu dinheiro na aparência de um ânus que, na maioria dos casos, ninguém vê mesmo que até lhe dê algum uso menos convencional.
 
Ou seja, há quem esteja a apostar neste novo expoente máximo do ridículo boçal e a coisa está a tornar-se num sucesso. E isso, podem vir com as argumentações que quiserem, constitui para mim apenas o mais absurdo dos muitos indicadores da doença de que esta nossa sociedade ocidental padece e que se chama pura e simplesmente estupidificação em massa.
 
Para além do estapafúrdio próprio da questão, o anal bleaching acarreta perigos que podem conferir aqui e de fonte insuspeita e que, perdoem-me a franqueza, são bem aplicados como castigo para a frivolidade (vi-me grego para substituir o palavrão que me ocorreu) desta gente sem sentido do grotesco.
 

Sinceramente, nem tenho pachorra para evitar o cliché: não há cu que aguente a proliferação de merdosos neste hemisfério tão vaidoso do seu progresso e tão decadente na sua evolução.

28 comentários

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