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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

21
Mai05

O MEU ELEMENTO NATURAL

shark
fortaleza1.JPG

Há mais do que um Alentejo no meu quadro de referências acerca da região do país que sempre me fascinou mais. De forma simplista posso reduzir a duas imagens, esse meu fascínio alentejano. A terra e o mar. Há muitos anos que me encanto com as planícies alentejanas e com as suas gentes. Há ainda mais anos que a costa alentejana faz parte do meu Verão.
Mas é inegável a minha adoração reforçada por aquela terra e a explicação para o amor à terra, curiosamente, encontra-se no mar. Não num mar qualquer, mas numa mulher. Especial aos meus olhos. Alentejana. Por quem me apaixonei há poucos meses atrás, como o destino traçou quando finalmente cruzou o caminho do tubarão com o do seu elemento natural.

Claro que amo o Alentejo mais do que nunca. Claro que mais do que nunca me preocupam as suas inúmeras aflições. A seca, que ainda não acabou. E o desemprego, escandaloso. Mais as outras mazelas que resultam da falta de atenção que o resto do país lhe dá, pior quanto mais distante do litoral.
E por isso tinha preparado uma posta que publiquei mas acabei por retirar a seguir. Soube-me a pouco e pouco é algo que não entra no meu vocabulário de alentejano "arraçado" mas cada vez com mais sotaque...
Pouco é algo que não está à altura do muito de bom o Alentejo me dá. E não há nada melhor do que o amor.

Partilho convosco esta realidade porque ela faz parte do homem que hoje sou. E o que sou é aquilo que tento partilhar. Sem merdas, como gosto de referir. Para saberem a todo o instante com quem podem contar deste lado da coisa, tal como o blogue da Mar me permitiu descobrir nela a amiga e depois um amor.
Sou mesmo assim, tal e qual, como confirmaram ao vivo os amigos que a blogosfera já me apresentou. Sou o protagonista do meu próprio papel perante vós. E na minha natureza escreve-se o argumento do filme que as minhas postas tentam reproduzir. O meu, onde o Alentejo decidiu entrar em força. Como a força e a solidez das minhas convicções acerca desta relação que estamos aos poucos a construir. Um romance que não se quer esconder onde mais exposto estaria à sua vulgarização por terceiros: no falatório à toa e na inevitável especulação. E porque há quem ainda não tenha percebido bem os contornos da situação em causa. no compromisso, na entrega e nas perspectivas.

As cartas na mesa, como ela referiu. E não se admite batota.
É assim que estão as coisas, sérias quanto o podem ser nesta altura, impermeáveis a más influências do exterior, robustas como a fortaleza que se ergue em torno de qualquer ligação empenhada e vibrante, apaixonada, assumida por duas pessoas de bem.
Soube-me a pouco a posta que retirei por não fazer justiça ao Alentejo na principal razão que a justificava, a mulher que a inspirou.

Acho que assim ficamos conversados, não é?

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