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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

25
Mar07

VISÃO DESFOCADA

shark
liberdade e esperança.gif


Vês a sombra negra no horizonte, como o chefe índio impotente perante a superioridade de um adversário que nem os deuses conseguiam deter. E preparas-te para combater a adversidade que vier, com a tenacidade dos fortes e a força desesperada que te dá a loucura que se apodera de ti.
Também vês a enorme extensão de céu azul, como o monge no alto da montanha escuta o voo da mariposa e aproveita para se conhecer. Por dentro o inimigo maior, insuspeito na sua camuflagem traiçoeira que nos soa familiar. E preparas-te para batalhar com a confiança dos vencedores e a força multiplicada de uma certeza adquirida pelas emoções como pela razão.
oculos 1.gif


Vês a água que escorre pela rocha enquanto seguras firme a tocha que revela os segredos guardados pelos antepassados, a herança genética pintada nas paredes da gruta, a transmissão do saber acerca da luta enfrentada por todas as gerações. O tempo marcado em estalactites de sangue derramado em nome de mentiras e decepções.
Também vês a vida que brota do mais recôndito lugar do planeta, teimosa, resistente, alimentada pelos instintos de sobrevivência e de conservação.
A natureza que é a tua na singeleza da terra que fornece a explicação, tão clara que logo dispara em ti a vontade indómita de prevalecer.

Vês o futuro na tua mágica bola de cristal. Vês a constante mutação, a permanente renovação na tua mente de conhecimentos que te tornam mais capaz. Evidente aos teus olhos o fio condutor. A linguagem do amor corrompida pelas suas aberrações, equívocos ou demonstrações práticas de que a paciência implica a tolerância ao imperfeito ou mesmo a sua aceitação. Como um termo de comparação para aprenderes a saborear o que de bom a vida te dá.
A felicidade genuína, despida de condicionalismos ou falsas questões. O teu direito, afinal, o princípio fundamental de qualquer existência e muito acima de credos ou de nações. O teu dever de ser feliz.

Vês aquilo que te diz o Ancião imaginário, conselheiro voluntário com as histórias que aprendeu para contar, sabedoria. Vês agora aquilo que o passado dizia a quem estupidamente o ignorou. O futuro transparente na tela clarividente da tua imaginação. E surge a ambição motriz das realizações extraordinárias, imprevistos não agendados nas rubricas várias que requerem a tua atenção.
Vês tudo o que querias mais aquilo que preferirias nem saber. Vês a vida a doer, lado escuro da paleta com que pintas igualmente a cor da satisfação.

Vês mais do que uma razão para justificar um empenho redobrado no objectivo traçado por quem ou o quê possa ter produzido a Criação.

Fincas o pé no que cultivas como uma fé, exiges liberdade para exprimires a vontade de viveres numa utopia onde a sinceridade é regra fundamental. Isso mais a consciência global da felicidade repartida, a paridade requerida para sedimentar qualquer forma de paz.
O mundo ideal nessa bola de cristal reflectida pelo teu olhar.

O presente perfeito de um aperto no peito que anuncia uma paixão.
Porque está escrito no coração de cada um o nosso dever de amar.

A vida e quem contigo a partilhar, em ritmo diário, com os medos postos a nu.
Mas isso, companheiro visionário, não consegues ver tu…

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