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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

28
Nov12

A POSTA NUMA RELAÇÃO GOOGLE TRANSLATOR

shark

Olá Queridos,
Como você está hoje? e como é que as coisas se movendo com você? espero bem e você está
em nome de health.My bom é Miss cicilia, eu estou procurando um muito bom
pessoa de amor, carinho, sincero, vai fácil, amadureceu, e
compreender, depois de passar pelo seu perfil agora.
  i pegar interesse em você, então eu gosto de você para me escrever
através do meu endereço de e-mail que é a seguinte ("cicilia.fredxx@yahoo.co.uk") para
que eu vou dar-lhe a minha imagem para uma discussão mais aprofundada, porque eu sou
realmente ansioso para uma amizade séria com você,
Cicilia seu novo amigo.


Diabos me carreguem se este não foi o couro mais bizarro que já me bateram. Pelo menos entre os couros batidos por email.

21
Nov12

Revolução no presépio

shark

Claro que me preocupa sobremaneira a amputação de uma imagem que a Igreja Católica me impingiu ao longo de uma vida inteira repleta de diversidade animal no presépio, eliminando a vaca e o burro do cenário. Ficam apenas os camelos (os dos Reis Magos) e os memés (enquanto não for desmentido o pastoreio) na fotografia do nascimento de Jesus.

Contudo, fico ainda mais em alerta com a necessidade de reafirmação da virgindade de Maria, reforçadas as minhas cautelas com as certezas que o Papa afirmou quase com a convicção de quem esteve presente em ambas as ocasiões.

 

Ainda não cuidei de averiguar o que teria instado Sua Santidade a regressar à ribalta com mais uma declaração polémica, mas presumo que algum de entre os seus mais próximos o terá avisado da ameaça das repercussões de algo proferido pela voz de um Santo Padre.

Uma das consequências imediatas de afirmações daquele teor é precisamente das que ao longo dos séculos mais intimidaram a Igreja: as pessoas põem-se a pensar demais e às tantas aleijam-se onde mais dói, na fé que sai sempre um nadinha beliscada quando se escrutinam os dogmas.

 

Se virmos para além do potencial humorístico da exclusão das vacas e dos burros da iconografia da Quadra (daqui a uns séculos ainda vamos ver a Coca-Cola revelar verdades perturbadoras acerca do Pai Natal), quando olhamos podemos deparar-nos com uma questão potencialmente ainda mais desconfortável para a instituição que o Papa chefia que é a da incoerência, um pecado mortal para todas as histórias difíceis de explicar mas que se querem verosímeis.

 

Incoerência da mais óbvia é a de várias igrejas por todo o mundo andarem há demasiado tempo a venderem um embuste nos presépios orgulhosamente instalados à sua porta, com o Cristo nas palhinhas da manjedoura deitado mais a família próxima, tendo por detrás as orelhas de um burro e os cornos de uma vaca.

A associação de ideias moderna de todos estes símbolos conduz-nos à complexa situação do casal de progenitores (embora José fosse assumidamente, no entender da Igreja, um mero pai adoptivo do rebento de Deus). A reafirmação da virgindade da mãe Maria por parte do Papa leva-nos a interrogar de imediato: quem de facto confirmou a dita cuja, ao ponto de existir tanta certeza?

 

Teoricamente, apenas José estaria em condições de o garantir e até podemos partir do princípio de que ele e Maria preferiram ficar em cima do galho de uma árvore quando lhes ofereceram ajuda para um problema qualquer, o que explicaria a paciência do carpinteiro em aceitar estender muito para lá da tradicional espera pelo casamento a eventual consumação do dito.

Não querendo levantar suspeitas acerca da idoneidade de, esse sim, garantidamente, um santo homem, torna-se difícil a um herege engolir algo de tão difícil de explicar em termos racionais e ainda mais suspeito tudo se torna quando o Chefe de Estado do Vaticano vem reafirmar o milagre com o ar de quem possui algum tipo de provas.

Quase de quem estava lá para ver.

 

Sinceramente, embora ache piada a tudo isto, às vezes it gives me the creeps.

18
Nov12

Da convergência impossível nas realidades paralelas

shark

Por norma, as classes dirigentes englobam pessoas com níveis de vida acima da média. São, na sua maioria, pessoas de classe média ou média-alta que tiveram acesso a boa formação escolar, que cresceram em ambientes estáveis e puderam abraçar as carreiras que sonharam ou simplesmente lhes pareceram mais favoráveis na altura de tomarem as mais importantes decisões acerca do seu futuro. Puderam tomar essas decisões num presente que lhes foi garantido pela sorte, pelo mérito, pela inteligência, pela conjuntura, por qualquer um dos factores que contribuem para estarem reunidas as melhores condições para alguém poder controlar o seu caminho, a sua vida.

Essas classes dirigentes, empresários, políticos, salvo raras excepções, não enfrentaram ao longo da vida qualquer tipo de obstáculo sério à sua progressão e puderam concentrar-se na evolução dos seus conhecimentos, das suas aptidões. Puderam gerir o seu destino sem lidarem com o medo concreto do que o dia seguinte lhes poderia reservar, pelo menos no que dizia respeito ao essencial, aos dados adquiridos como um frigorífico atestado ou a roupa adequada para qualquer ocasião.

 

A pessoas com este tipo de percurso, com as referências de estabilidade e de controlo sobre as suas vidas, o sossego de alguém que até pode ter conhecido dificuldades de vária ordem mas nunca teve em causa uma condição financeira sólida e uma posição privilegiada de acesso às catapultas para os patamares mais elevados da pirâmide social, não se pode exigir que entendam e ainda menos que consigam sentir o efeito da pressão que se instala na vida daqueles a quem uma crise retira o comando da situação, apanhados de surpresa num turbilhão de acontecimentos que minam aos poucos a resistência de quem percebe o chão a fugir-lhe sob os pés e pouco ou nada pode fazer para evitar um trambolhão tão sério como a perda de um pequeno negócio, de um emprego precário, do rendimento à justa para manter o mínimo de normalidade que passa, por exemplo, pela certeza de ter no mês seguinte um tecto para morar, angústia multiplicada por mil quando há filhos na equação.

Não existe forma de explicar a alguém que o nunca tenha experimentado esse conjunto de emoções intensas que nos arrebatam quando somos mãe ou pai. As palavras podem transmitir quase tudo o que quisermos, se as soubermos utilizar. Mas existem realidades que transcendem até a nossa capacidade de compreensão e tornam-se por isso impossíveis de partilhar na sua essência. Tem-se uma vaga ideia, mas só a experiência pode trazer a luz.

 

A aflição de quem perde o controlo da sua vida por via do descalabro financeiro, levada ao extremo quando existem outras vidas dependentes da sua, é uma emoção igualmente impossível de descrever de uma forma clara e que faça entender a quem decide aquilo que verdadeiramente está em causa por detrás dos números que nos traduzem o desespero.

Torna-se por isso impossível de acreditar que existem, nos vários poderes que gerem os destinos de um país, as pessoas necessárias, as pessoas suficientes com a consciência do que está em causa para que as decisões possam ser influenciadas por tudo aquilo que lhes está vedado por desconhecimento de causa. Aquilo que interessa porque interessam mais as pessoas do que os sistemas.

 

Torna-se por isso impossível pactuar com discursos e com decisões emanadas de onde a vida acontece diferente da realidade que lhes compete enfrentar.

 

13
Nov12

A posta que alguém tem que fazer

shark

Embora as culpas costumem morrer solteiras e existam prioridades mais prementes do que a atribuição das mesmas (as culpas, não as solteiras), talvez esteja na altura de chamarmos os bois pelos nomes quanto ao estado da Nação em vez de apontarmos baterias às Jonet, às Merkel e outros alvos de circunstância que se coloquem a jeito para umas vergastadas.

De todos os problemas que o país enfrenta, o maior deles é não haver quem os resolva. Ou seja, os problemas estão cá, a malta identifica-os com clareza, mas depois a coisa arrasta-se.

E é aqui que se levanta a inevitável questão que o povo refilão coloca sempre em cima da mesa, seja em casa ou na esplanada: Alguém tem que fazer qualquer coisa!

 

O povo é sábio e topa com a precisão de uma mira telescópica os alvos camuflados por entre as figuras do momento que, de resto, para o efeito têm a mesma utilidade dos treinadores de futebol: a catarse colectiva da chicotada psicológica.

O povo acha que tá mal a sua equipa perder e é logo mata e esfola. Rescindir contratos com o plantel quase por inteiro é inviável, o povo sabe, e Pinto da Costa só há um (por muito que o presidente do Sporting de Braga tente apanhar-lhe o jeito). Resta o malandro, o incapaz, o imbecil do treinador. O povo exige o sacrifício de um cordeiro mas tem em conta a crise e as associações de defesa dos direitos dos animais e consola-se com um bode expiatório, de preferência tenrinho.

 

Contudo, nas raras excepções em que se percebe que a coisa não se resolve com petições virtuais inócuas ou movimentos espontâneos de indignação nas redes sociais o povo também não se atrapalha: Alguém tem que fazer qualquer coisa!.

Pois é. Não há fuga possível para essa entidade sem nome, essa arma secreta que tanto pode encontrar-se com um simples recuo no tempo (o cliché mais corrente envolve nevoeiro, mas a malta prefere uma repescagem mais contemporânea e vem logo à ideia um “grande português” eleito na tv – os mais crentes contam ainda com Deus) ou na inapelável nomeação de uma alternativa.

É aqui que entra em cena o tal Alguém.

 

Melhor que rachar lenha é poder mandar bitaites, mas de fora na mesma

 

O povo não gosta de greves, são uma maçada, tal como tem ideia de que as manifestações destes dias não levam a lado algum. Por outro lado, o povo não confia na classe política.

Postas as coisas nestes termos, o povo arregaça as mangas da palheta e recruta de imediato Alguém. Alguém que só possui uma missão: fazer qualquer coisa. E essa coisa qualquer implica a resolução rápida e definitiva do problema, seja qual for.

O povo aprecia a ideia de ser quem mais ordena e começa por pôr ordem na lógica de funcionamento nacional: se não há volta a dar, por faltar quem e como, alguém terá que dar um passo em frente. E fazer qualquer coisa, no mínimo o milagre de fazer acontecer coisas sem ninguém mexer uma palha porque é para isso que alguém é pago.

O povo prefere aguardar com serenidade e sem fazer fitas como os outros pelintras lá de fora.

 

Com a firmeza estampada no rosto e no vigor do cruzamento dos braços, aguarda-se que alguém pegue ao serviço para fazer o que lhe compete. Sem chatices como eleições, revoluções, intervenção directa nos mecanismos da Democracia e outros transtornos que fazem a pessoa perder o dia de praia, o jogo da bola ou a noite das nomeações na casa dos segredos.

É esta a convicção do povo, denunciada pela sua postura perante uma das maiores aflições que Portugal já enfrentou no nosso tempo de vida.

Amanhã havemos de encontrar uma solução para qualquer problema, basta ter um pouco mais de paciência e o milagre acontecerá.

Mas convém que alguém seja mesmo Deus a tratar do assunto, pois se alguém possui alguma certeza é a de que de outra forma ninguém o fará.

11
Nov12

Faz de conta que é exagero

shark

Nem um grande amor pode ser tido como um dado adquirido. Requer cuidado, requer atenção, exige uma vontade permanente de o cultivar como algo de precioso, de absolutamente fundamental enquanto pilar da felicidade como a entendemos e gostamos de sentir.

Contudo, se o amor é indissociável de uma vida feliz como a sonhamos e queremos usufruir, cada pessoa desenvolve ao longo da existência outros amores que igualmente entende como essenciais. Os valores que nos norteiam, construídos tijolo por tijolo ao longo do caminho pela educação, pela cultura, até pelas contingências com que a vida nos confronta, circunstâncias e conjunturas, devem estar presentes no quotidiano para que possamos sentir-nos em casa no enorme lar que um país constitui.

 

Como qualquer pessoa, defini para mim mesmo os requisitos que considero indispensáveis para poder viver uma vida plena e feliz na terra onde nasci e foi simples a definição de prioridades, sobretudo porque não esqueci o tempo em que vivi antes da Revolução de Abril.

De todos os medos que o futuro me acena, de todos os papões que assombram o amanhã da Pátria onde ambiciono ver crescer a minha filha, só o espectro de uma qualquer ameaça à liberdade consegue aterrorizar-me. Ou mobilizar-me para a luta, qualquer luta, por algo que acredito ser um valor digno de preservar à custa de uma vida se necessário.

Sem liberdade a paz não é possível. O vazio que a falta de liberdade implica é preenchido pelo medo, pelo ódio, pelo abuso do poder por parte daqueles que o controlem pela força que é o único meio de impor aquilo que um povo considere injustiça.

 

Tenho a sorte de ter experimentado na maior parte da minha passagem o gosto da liberdade que milhões de seres humanos não conhecem nas suas terras e muitos, a esmagadora maioria, dos meus antepassados portugueses nunca chegaram a provar. Sou privilegiado por essa coincidência de ter nascido no tempo certo e uma das minhas maiores alegrias é a de poder ter esperança de que a minha filha não conhecerá outra realidade que não aquela que me compete em seu nome preservar, tal como deverá ser essa uma prioridade para os meus conterrâneos, sem excepções.

Porém, as lições da História ensinam-me a nunca tomar a liberdade como certa.

 

Uma morte que a Democracia já experimentou

 

Uma crise tão profunda como a que atravessamos é demasiado parecida com outras que a precederam e apanharam desprevenidas pessoas que julgavam a liberdade intocável até ao momento em que a viram sucumbir às mãos de regimes prepotentes ou mesmo ditatoriais. Aconteceu um pouco por todo o Mundo e aconteceu, prolongando-se por quarenta e oito anos, em Portugal.

Parecia impossível aos democratas de toda a Europa uma hecatombe como a que se abateu sobre todo um continente quando, nos anos 30, as circunstâncias abriram caminho ao desespero que cega as populações e as arrasta para armadilhas cujas consequências se fazem sentir tarde demais para impedir o pior.

Parece impossível agora. Mas aos poucos constatamos que governos democraticamente eleitos reagem, amedrontados, com força cada vez mais descontrolada à contestação popular daqueles que, igualmente amedrontados, se juntam nas ruas em busca de uma liderança mais forte, mais capaz de bater o pé a tudo e a todos quantos permitem o declínio que destrói vidas porque as torna insustentáveis.

Parece impossível, mas palavras como fome e miséria regressam ao Portugal da Europa dos ricos, como já fazem parte do vocabulário na Grécia e mesmo na Espanha que tantos invejavam na abastança até há pouco tempo atrás.

 

As vidas despejadas de pessoas despojadas de esperança

 

Uma crise extrema posições a um ritmo absolutamente impossível de prever ou de controlar. Nesse contexto, os valores, mesmo os mais importantes, assumem o papel de simples figurantes num filme que pode ser de terror.

A liberdade não mata a fome nem parece proteger-nos, com o poder entregue a gente incapaz de se fazer respeitar e de mostrar competência para dar a volta ao texto, de um futuro imediato que é feito de medo, de ansiedade, de colapsos individuais que se multiplicam ao ponto de se temer a falência de toda uma nação com tudo o que de mau isso implica.

É este o terreno fértil para todo o tipo de extremistas, para toda uma escória de oportunistas que aguardam na sombra as condições reunidas para erguerem das cinzas uma voz sonante, mais grossa, mais radical, perante a impassividade dos que lucram em qualquer circunstância, o desnorte dos que fingem governar sem qualquer capacidade decisória em matérias fundamentais e o desespero de multidões cada vez mais permeáveis à promessa de soluções miraculosas para os seus dramas pessoais.

É este o caminho traçado, como num passado não muito distante deste país e no presente de tantos outros, para o fim da liberdade, mesmo que de forma mais discreta, menos violenta, depois de degradados os mecanismos democráticos que a podem proteger.

 

É isso que está a acontecer, sem que a maioria se dê conta. Cada vez mais polícia, cada vez mais censura, cada vez menos confiança entre eleitores e eleitos, cada vez menos esperança nas alternativas que o sistema disponibiliza. Passo a passo até ao vazio de poder que é o de um poder eleito e nem assim reconhecido como legítimo por se revelar incapaz, em ambos os lados do espectro político, até se instalar o caos.

É esse o rumo seguido, como o passado o provou e o presente já ilustra na Grécia fascista que desponta e que em Portugal é mais de se produzir sem ondas, no discurso austero e musculado de figuras discretas que emergem quando se esgotam as forças a qualquer oposição para as denunciar enquanto caciques capazes de fazerem tábua rasa de valores que soam dispensáveis e, ainda pior, ficam ligados ao fracasso que os párias aproveitam para manipularem vontades e consciências até, repito, ser tarde demais para os impedir.

 

Por vezes, mesmo um grande amor sucumbe a pressões esmagadoras, a medos constantes, ao desespero permanente de pessoas sem emprego, sem dinheiro, sem perspectivas.

E tal como acontece com a liberdade, depois de perdido torna-se quase impossível de recuperar.

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