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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

29
Abr12

A POSTA QUE NÃO QUERO TER DE USAR JOELHEIRAS

shark

Depois da brilhante, mas mal digerida, alusão do actual Ministro da Economia ao potencial imenso da exportação do pastel de nata, num claro adocicar das receitas contra a crise, devemos todos sentir o apelo de encontrar soluções rápidas e baratas para darmos a volta à situação.

Esta posta assume então a relevância própria dos assuntos do interesse nacional, pelo que deixo desde já o apelo à mobilização em torno da iniciativa tão cheia de um entusiasmo pueril à qual, pelo brilhantismo da ideia, pouco haverá acrescentar.

Tirando talvez uns pozinhos de canela.

 

Exportar pastéis de nata poderá, de facto, constituir uma tábua de salvação para o país e até para o futuro do Ministro quando (não é uma questão de se) finalmente abandonar este cargo que tanto limita, com a crescente gasparização da tesouraria, a liberdade criativa do governante empreendedor.

Contudo, trata-se de uma tarefa que envolve muitos meios e muito pilim e se os meios a pessoa até desenrasca, nos fins do mês tem que haver do resto para ir pagando os salários e as facturas.

Por isso mesmo direccionei o detector de vil metal para o tipo de riqueza mais pragmática porque mais fácil de obter e o país não tem tempo para esperar pelo petróleo do Beato ou pela venda das empresas públicas todas aos chineses ou a quem quer que avance com a massa.

 

Para começar a gerar riqueza, o país podia começar por rentabilizar os arcos-íris, até hoje tão desperdiçados, nomeadamente no que concerne aos potes de ouro nas respectivas extremidades. Logo à partida, a procura de potes não será problema para o actual Executivo e por acaso nem abundam os arcos-íris em tempo de seca, o que implica não ser necessário investir em muitas duplas observador com binóculos/cavador com pá. Note-se que as pás podem ser obtidas em qualquer ponto do país, nem que seja pedindo à Junta de Freguesia local a suspensão temporária de óbitos para ficarem disponíveis as indispensáveis ferramentas. E quanto aos binóculos, talvez baste subsidiar a mudança de lentes aos inspectores das Finanças que parecem só encontrar irregularidades em PME por se verem melhor ao perto do que as maiorzinhas e aplicar-lhes estas novas liberdades de transferência compulsiva dos funcionários públicos para onde fazem mesmo falta.

 

Mas essa é apenas a ponta do véu que se pode erguer para destapar as riquezas logo ali.

Num país capaz de produzir fazedores de dinheiro tão talentosos como a lendária Dona Branca, só não salva o país quem não quiser. Senão, vejamos:

Porque precisa o Estado dos impostos gerados pelo negócio das lojas de compra de ouro (que conseguiram bater aos pontos o ritmo de abertura das lojas da fluta made in China) quando neste cantinho do paraíso abundam as galinhas?

Argumentarão os mais pessimistas que a situação do país é tão grave que depressa se esgotaria o stock de poedeiras, mas eu posso esgrimir com o Decreto Lei 64/2000, de 22 de Abril, cujo escrupuloso cumprimento garante não só o bem-estar do galináceo como pode permitir a conversão dos tradicionais ovos de ouro em lingotes ou mesmo em refinadas peças de joalharia. Isto está muito na fé da pessoa, mas recordo que mesmo uma galinha sobrecarregada pela pressão dos mercados está devidamente protegida pelo Anexo A do Diploma supra e que até garante ao animal o alojamento em unidades hoteleiras, como segue e passo a citar: sempre que se justifique, os animais doentes ou lesionados devem ser isolados em instalações adequadas e equipadas, se for caso disso, com uma cama seca e confortável.

 

Porém, não se esgotam nas duas medidas acima (uma delas já devidamente enquadrada na legislação, como comprovei) os recursos imediatos ao dispor do país. Eu é que não quero ser exaustivo mas sim exaustor da fumarada pessimista dos que não captaram a essência do mote dado por um homem que é Ministro da Economia, tem orgulho em ser emigrante portuga (bom para servir de exemplo aos nossos jovens licenciados que por cá continuam) e que nos ensina a pescar moedas estrangeiras com iniciativas empresariais ousadas em vez de permitir que elas nos sobrem para esbanjarmos na lota.

Só mesmo a cegueira da falta de esperança pode privar-nos de ver a moedinha da sorte a brilhar ao abandono na calçada, por entre os dejectos de cão que simbolizam neste muito sentido figurado os resultados concretos das medidas da troika na nossa qualidade de vida.

 

E temos mesmo que dar o litro a sério, pois toda a gente sabe em que posição os alemães perderam a guerra e se não arrebitamos depressa não tardam a por-nos de cócoras...

29
Abr12

A POSTA POR EMAIL

shark

Your Email was given £1,000,000.00 by UNF send: Names...Nationality..Telephone....

 

É verdade, meus amigos. Foi com esta simplicidade que a Susan Patra (WTF?) me comunicou há cerca de quinze minutos o fim de todas as aflições e tormentas financeiras de que venho padecendo nos últimos tempos.

Para quem duvidava do milagre que a internet constitui, aqui está a prova que faltava, basta ter o email certo e a fortuna não tarda a acontecer.

Ainda não fiz contas para ver se o milhão de libras that was given to my email chega para atender às necessidades de todos os meus estimados credores, mas fico à partida sensibilizado com o gesto.

Por outro lado, também não falei ainda com o meu email (é ele o feliz contemplado, há que saber ler com atenção nas entrelinhas) para apurar da sua intenção de partilhar comigo o milagre com que foi obsequiado, mas o meu instinto diz-me que não trairá a confiança consolidada ao longo de anos numa relação próxima e intensa.

 

Seja como for, a verdade é que vale a pena a pessoa investir o seu tempo nisto da net. E mais provas vos faltem, basta somar o milhão de libras em apreço a todas as generosas comissões que de África nos acenam em troca de uma simples autorização para um movimento bancário. É fácil ser milionário neste mundo virtual, tal como só não tem um pénis mais enlarged quem não quer. Até mesmo a uma mulher é oferecida essa benesse só ao alcance de quem sabe aproveitar as oportunidades à mão de quem tem um email ganhador.

É o meu caso, como (mais) este milhão de libras acabadinhas de serem given ao meu email certificam.

 

Ainda não respondi à minha grande amiga Susan Patra, hoje é domingo e eu não tenho por hábito enriquecer neste dia da semana, mas estou a tentar vencer a inércia para garantir que na segunda logo lhe dou uma palavrinha mais o NIB da conta bancária do meu email para transferirem a quantia em causa, não quero interromper essa cadeia de vencedores armando-me em ingrato por achar que o meu email, tão apelativo, mereceria pelo menos dois milhões e em euros, para não ter que se preocupar com o câmbio.

 

Mas temos que focar a atenção naquilo que verdadeiramente interessa: Portugal não estaria na situação actual se os nossos Ministros tivessem o cuidado de manterem emails em condições!

Um milhão de libras por Ministro, duas ou três vezes por semana, mais um centímetro no pénis por mês e só ficava mesmo a faltar o enlarge your brain que todos aguardamos com enorme expectativa para resolver de vez o problema nacional.

É esse o problema de Portugal: a malta não ganha porque não joga. Eu, perdão, o meu email ganha cerca de dez milhões de libras por semana, livres de impostos (pelo menos ainda não os vi referidos em lado algum), só por ser um email esforçado, atento e montes de atraente para a sorte milionária de quem o criou.

 

Claro que um milhão de libras pouco representará para um Ministro do país onde existe um BPN ou uma Região Autónoma da Madeira, mas basta investir com rigor na abertura de emails e tal como os meus problemas se resolveram na boa, também a nação poderá contar com as Susan Patra deste mundo virtual tão generoso para se livrar do atrofio imposto pela troika.

É essa a mensagem que pretendo transmitir, não precisamos de penar quando podemos abraçar esta autêntica fábrica de excêntricos que faz corar de vergonha o próprio euromilhões, o email inevitavelmente premiado com libras, com euros ou com centímetros preciosos para contribuir para a felicidade das pessoas.

 

Se és leitor/a desta posta acabas de ganhar 1.000.000.000.000$ e para os receberes só precisas de me pedir o NIB para onde poderás transferir mil euros para os portes de envio.

Eu depois mando o prémio merecido, tax free, por e para o teu email...

27
Abr12

JÁ O MEU CÃO ERA COM AS ALMOFADAS DO SOFÁ...

shark

Dava gosto vê-lo acariciar com todo o empenho aquele objecto do seu carinho, puxando-lhe o lustro para brilhar ainda mais ao seu olhar embevecido. O cromo e os seus cromados, completamente moldados em peça única, o meu vizinho que raramente utilizava aquele seu amor como meio de transporte mas antes como um altar.

E como era grande a sua fé, balde no chão, pendurado no ombro o pano mais suave que conseguia encontrar e muita, muita dedicação ao seu magnífico automóvel como novo porque passava os dias ali, coberto por uma capa, protegido dos olhares ciumentos dos outros que só lhe punham a vista em cima na presença do dono, aos domingos a seguir ao almoço, por volta da hora a que tinha início o relato radiofónico dos jogos do campeonato nacional.

 

Por vezes ficava entretido a observá-lo à distância, estupefacto com a meticulosidade da busca por pequenas sujidades que parecia sentir como imperfeições inadmissíveis naquela luminosidade cristalina de uma pintura metalizada.

Ajoelhava em serena contemplação e depois mexia aqui e mexia ali e depois deitava-se e espreitava o chassis em busca de qualquer sinal de corrosão que combatia com a ferocidade de um leão, o pano embebido num produto caríssimo e só para profissionais como o amigo que o obtivera às escondidas do patrão, dono da oficina que aquele vizinho enfrentava com a ansiedade de um pai preocupado na sala de espera do hospital.

Estava sempre tudo bem, seis meses e trinta ou quarenta quilómetros depois, e ele lá estacionava o carro no lugar que ninguém lhe disputava. Até porque o marcava com quatro pesados bidões que arrastava a custo, o lugar cativo num ponto ao alcance da vista na sua janela.

 

Espantava-me aquela devoção num homem com aspecto abrutalhado, visivelmente obcecado com aquela máquina que era também o objecto de culto do fulano.

Limpava tudo de fio a pavio, os berros dos locutores da bola a ecoarem em redor, o mundo inteiro parado em redor daquela história de amor que era a única que lhe conhecia.

 

Apesar de morarmos no mesmo edifício há anos e de muitas vezes ter observado aquele vizinho na dedicação de tempo e de carinho para com o seu coche real nunca o vi tocar o rosto da vizinha, ou tentar sequer, tal como nunca lhe vi um sorriso como o que lançava ao carro em jeito de despedida, já perto do pôr do sol, quando finalmente cobria com a capa protectora o apelo sedutor de tão expressivos faróis.

26
Abr12

ESPEREMOS QUE NÃO SEJA DA COMPETÊNCIA DO CÔNJUGE...

shark

Isto não querendo levantar falsos testemunhos ou assim, mas alguém me sabe dizer exactamente quem tem por responsabilidade aferir da sanidade mental de... sei lá... um Presidente da República, por exemplo?

Ou seja, a quem compete declarar incapaz um Presidente que aparente, pela pose e pelo discurso, estar meio xoné?

A questão parece de somenos importância, mas se tivermos em conta a forte possibilidade de isso um dia (ontem?) acontecer no nosso país não vamos querer que a faca e o queijo da destituição estejam nas mãos de alguém cujo emprego dependa directamente da manutenção de um maluco no poder.

 

Pois não?

25
Abr12

25 DE ABRIL? SEMPRE!

shark

Quando uma estrela nasce é garantido que acabará por morrer, acabando nesse processo do fim por gerar o material de que a própria vida, a nossa vida, é feita.

Na prática, tudo o que nos rodeia já fez parte do núcleo de uma estrela e por isso somos todos um pedacinho de céu e nem a transformação que a morte implica nos retira esse estatuto.

O legado de uma estrela, a vida nascida a partir do resultado da sua explosão, corresponderá ao que cada um de nós consiga deixar aos que ficam e aos que virão a seguir, reduzindo a coisa à escala da nossa inquestionável pequenez.

 

Pouco mais fará sentido numa existência, depois de peneirado o essencial, a própria sobrevivência, do que esse rasto que deixamos, como cometas, feito das lembranças mais marcantes desse percurso que, tal como o das nossas antepassadas quentes e luminosas, não tem hora determinada para o fim.

Cultivamos a História que é o registo de rastos de outros e da influência da sua passagem nos percursos de todos e do resultado como o interpretamos deriva o legado colectivo que é a soma das partes, a forma como nos encaixamos no registo do tempo à luz da nossa visão subjectiva mas que outros irão avaliar sem filtros emocionais.

Por isso identificamos hoje um período da História como a Idade das Trevas, reduzindo séculos de existência à relação de forças entre os poderosos cruéis e prepotentes da altura e a imensa multidão de miseráveis oprimidos em nome de um deus menor e de uma organização social inquinada.

Por isso deveríamos preocupar-nos a todo o tempo, estrelas que somos, não com aquilo que outros hoje dizem de nós mas com aquilo que deixaremos para gerações futuras aprenderem amanhã.

 

Dos muitos legados de que nos podemos orgulhar enquanto grupo (grupo de pessoas que calhou coexistirem), o da liberdade parece ser dos mais apreciados pelos que acreditam poder reclamá-la. É esse pelo menos o ensinamento dos tais apontamentos que tomamos acerca do que está a acontecer para que os factos perdurem. E a lógica diz-nos que sem liberdade nem mesmo essas notas podem ser levadas a sério, se desconfiarmos da autenticidade das motivações, se percebermos que se trata da versão imposta por ser mais favorável à imagem de uma besta qualquer que por algum acaso chegou ao poder de abusar que a liberdade e a democracia sua aliada nunca permitirão tolerar.

 

Há pouca volta a dar quanto a alguns valores que hoje podemos, na nossa arrogância de meninos mimados a sós no topo de uma cadeia alimentar, apelidar de universais. Nenhum regime, em tempo algum, conseguiu legitimar a privação da liberdade como um conceito duradouro, como uma alternativa para a vida das pessoas ser uma realidade melhor. Cedo ou tarde alguém se revolta e não raras vezes esta alastra como que por contágio e a maioria acaba por derrubar qualquer poder que sinta errado de raiz.

E são-no todos, quando a liberdade é reprimida de alguma forma pois só pela mentira e pela omissão um poder excessivo consegue prevalecer. A verdade liberta e enquanto existirem pessoas que pensam e que falam para lá dos limites artificialmente impostos por quem tenha algo a esconder não haverá tréguas nem sossego para nenhuma forma de poder que queira arvorar-se de imutável. Ou de eterno, ainda pior.

 

Uma das forças da vida, um dos seus motores, é a evolução e compete-nos a todos fazer força no leme para a encaminhar num sentido bom, num rumo que sentimos perfeito para nós e não hipoteca um futuro diferente, se possível melhor, para os filhos que são nossa responsabilidade e fazem parte do tal legado que deixamos e são quem mais queremos felizes para usufruir.

E qualquer vislumbre de um amanhã que possamos pensar para os descendentes de todos os que andamos por aqui agora, qualquer previsão, inclui a liberdade por inerência como componente fundamental.

 

É isso que está em causa quando celebramos este dia, estrelas que somos, na constelação da democracia.

E essa brilha sempre como um imenso farol no firmamento da esperança.

24
Abr12

A POSTA QUE TAMBÉM NÃO SOMOS A ALEMANHA

shark

A extrema-direita, nem que seja por ficar em caminho no raciocínio da coisa, é tradicionalmente nacionalista. Por isso constitui-se uma ameaça séria para o conceito de uma união Europeia que roçou o federalista no tempo das vacas gordas e já se adivinham algumas surpresas eleitorais num futuro próximo em países como a França, a Áustria, a Holanda (a queda do actual Governo pode antecipar este caso em concreto) e vamos ver o que nos chega dos países mais a leste deste paraíso em acelerado processo de infernização.

 

O nacionalismo é um apelo lógico quando um país mergulha numa crise e esse apelo ainda faz mais sentido enquanto reacção instintiva quando as crises decorrem no contexto comunitário. Se o problema vem de fora é natural que nos queiramos fechar cá dentro…

O problema do nacionalismo é o descontrolo inevitável destas ideologias radicais quando levadas à prática, conduzindo as pessoas para comportamentos e para visões do mundo onde proliferam o racismo, a xenofobia e outras justificações de treta para o que corre mal e não dá jeito assumir como culpa dos próprios.

Contudo, o amor a uma Pátria é como o amor a uma pessoa: existem excessos na dosagem do ciúme, do instinto de posse e de outras emoções que podem ser explicadas pelo amor mas que o deterioram. Mas se entre pessoas pode apenas perder-se a relação, entre pessoas e a sua Pátria pode matar-se (alegadamente) por amor ou, pelo menos, com essa estima a servir de pretexto para formas indignas de se ser nação.

 

Por isso, e apesar de nunca ter simpatizado com a ambição federalista ou qualquer outra que transcendesse o plano económico de uma aliança entre Estados, receio o brotar dos papagaios que arrastam as hordas de skinheads, por tabela, as legiões de desempregados e de desencantados de uma forma geral que acreditam na salvação da Pátria por via da violência implícita (e muitas vezes explícita) em alguns pressupostos que são caros a quem ergue o estandarte do nacionalismo de direita por falta de comparência das versões menos hostis do mesmo ideal que, pegando de novo na questão amorosa, pode ser vivido de muitas maneiras.

 

No entanto, nem tanto ao mar nem tanto à terra, receio igualmente o efeito pernicioso da manifesta falta de emoção, chamemos-lhe assim, por parte de quem nos governa. Não inspiram, não agregam e acima de tudo não mobilizam.

Portugal definha em muito mais aspectos do que os directamente ligados a dívidas externas ou ratings marados que atrofiam as finanças ao ponto de gerirmos a nossa vida não ao mês mas à semana. Ou ao dia.

O país está a perder o amor próprio e só o facto de já terem percebido que os do lado não se estão a safar silenciou os bígamos iberistas que nesta altura já nos teriam devolvido a Castela que o feriado mais incómodo até já foi eliminado e tudo.

 

E da parte do Governo em funções, tão prestável e solícito a acatar e implementar todas as imposições estrangeiras sem olhar a danos colaterais, não emana qualquer tipo de sinal que se substitua à mensagem radical dos que por cá ainda não pintam nada mas só até ao dia, acabando na verdade por inspirar alguma vergonha por se ser português, algo que me repugna só de escrever, martelando sem cessar a única mensagem que disponibilizam como ponto de partida para reencontrarmos o orgulho hipotecado e a identidade nacional ameaçada ou pelo menos aparentemente muito desorientada:

 

Não somos a Grécia…

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