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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

31
Mai07

PRÉ-AVISO

shark
Uma das perguntas da praxe na blogosfera, daquelas que são colocadas mais cedo ou mais tarde em qualquer blogue é: para que serve esta treta afinal?
E depois cada um/a arranja uma saída airosa para justificar a sua entrega (à borla) a um serviço que, regra geral, não presta serviço algum.

Cada vez mais pessoas que blogam (eu chamo-lhes blogueiros/as e gosto cada vez mais do termo) acusam a blogosfera de andar maçadora, quezilenta e inútil.
Pois muito bem, a partir do próximo sábado o Charquinho entra na guerra contra este estado de coisas e pegará pelo último item que enunciei acima: o da inutilidade.

Como é notória a predominância das flores de asfalto nesta nossa comunidade, entendi dedicar uma parte do tempo/espaço que ocupamos (vocês que lêem e eu que faço) aqui à publicação daquilo que se possa chamar informação útil e a abrir é o grupo mais numeroso o alvo da injecção de sapiência.
Desde a manutenção mais adequada para um vibrador a pilhas à melhor abordagem para evitar o bicho da madeira, os visitantes do charco vão finalmente poder dizer que aprenderam algo na sua visita ao tasco do esqualo.

Para abrir, e só no sentido de levantar a ponta do véu, vamos (eu, anfitrião, mais a autora do trabalho em causa) falar da lavoura.

Porque o saber não ocupa lugar e a gente tem mesmo que ligar mais aos aspectos práticos essenciais da vida.
29
Mai07

TUBARÃO NO PORTAL

shark
Hoje foi publicada no AEIOU a minha crónica "De olho nos (verdadeiros) maus da fita", a propósito da fragilidade individual perante a associação cada vez mais eficaz dos malfeitores que cobiçam crianças como se de uma qualquer mercadoria se trate.
28
Mai07

A LÓGICA DA BATATA - Uma Abordagem Bilingue

shark
cbs-shark.jpgUm "shark" portuga seria muito mais malandro...
O Google tem vindo aos poucos a transformar-se n’A Ferramenta de quem dá os seus passeios virtuais. Não param de surgir novas utilidades associadas a esta vaca sagrada da Internet e a principal, sem concorrência, é o seu papel de “guia michelin” para a navegação na net.
Por outro lado, este colosso virtual reúne uma tamanha carga de informação (que a malta, nós todos, vamos acrescentando à borla que nem uns totós) que já existem autênticos “doutores” formados na academia googliana e que até dão pala de catedráticos na nossa blogosfera.

Assim sendo, rendido ao fenómeno e à sapiência que lhe está associada, resolvi colmatar as minhas lacunas de inspiração com base nessa fonte inesgotável.
Contudo, não é desta que enveredo pela colagem a uma intelectualidade que não me caracteriza.
Embico antes pelo tratamento estatístico e inerentes conclusões elementares (caro watson) que mesmo um camelo (da margem norte) como eu consegue extrair a partir de um punhado de números cortesia do tal Google.
Este estudo (nem nos tempos da escola, quanto mais agora...) permite comprovar uma realidade chocante (na óptica electricista e pouco mais, mas chocante é uma palavra que causa sempre uma impressão do caraças):
Os cibernautas da língua portuguesa são uns devassos por comparação com os seus congéneres anglo-saxónicos.

Esta afirmação carece de fundamento e eu estou cá para isso mesmo. Senão vejamos:

Quadro 1 (não é quadro nenhum, mas dá sempre boa imagem nestes espichos)

Resultados da busca (exaustiva) com o termo “puta” – 1.530.000
Resultados da busca (extenuante) com o termo “santa” – 2.230.000

Resultados da busca (tou aqui que nem posso) com o termo “hore” – 7.470.000
Resultados da busca (já devem ter apanhado a ideia) com o termo “saint” – 273.000.000.

Em termos simples e percentuais, enquanto em português a diferença se cifra nos 40/60 em inglês a coisa passa para os 3/97. Os números falam por si.


Quadro 2
Resultados da busca por “diabo” – 1.700.000
Resultados da busca por “deus” – 2.110.000

Resultados da busca por “devil” – 88.100.000
Resultados da busca por “god” – 359.000.000

Bem, aqui o cenário não desmente o primeiro comparativo. Se em língua portuguesa a diferença entre Deus e o diabo se fica pelos 45% para este último contra os 55% do Todo-Poderoso, em inglês temos uma relação um “nadinha” mais desnivelada: 20/80...


Quadro 3 (vamos ser ainda mais específicos para tirar as teimas)

Resultados da busca por “mal” – 1.880.000
Resultados da busca por “bem” – 6.850.000

E aqui até dá a ideia, pelo desequilíbrio entre os 21% do mal contra os 79% do bem, que somos uns beatos. Mas…

Resultados da busca por “evil” – 168.000.000
Resultados da busca por “good” – 1.240.000.000

O que dá 12% contra 88…


Estes dados podem ser avaliados sob uma data de prismas, permitindo as mais rocambolescas conclusões (como bem o sabe qualquer político, advogado ou gestor).
Porém, é nítida a diferença entre os dois grupos em causa e poderei (noutra altura, noutra altura…) avançar com elaboradas teorias para prover uma explicação.
Mas hoje fico-me com estes factos, deixando-vos com um último quadro que não se baseia no mesmo raciocínio maniqueísta mas que me deixa optimista quanto ao crescente pragmatismo dos buscadores na nossa língua, por contraponto aos líricos dos bifes:

Quadro 4
Resultados da busca por “sexo” – 4.150.000
Resultados da busca por “amor” – 4.320.000

(Empate técnico!)

Resultados da busca por “sex” – 416.000.000
Resultados da busca por “love” – 893.000.000

I rest my case…
(Que é como quem diz: agora fecho a matraca que o lençol tá a perder de vista).

Pág. 1/16

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