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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

31
Mai11

A POSTA NO NACIONALISMO ANFITRIÃO

shark

Ao longo do diálogo o gajo deixou-me várias vezes surpreendido com o detalhe do seu conhecimento acerca da história recente do nosso país. Porém, revelou-me igualmente uma noção clara da realidade portuguesa no contexto da União Europeia e desta crise medonha que nos faz vermo-nos gregos para pagar as contas.

E ainda lhe somou o conhecimento empírico, o saber de experiência feito que lhe abriu a pestana para a verdade do que nos entala afinal enquanto povo, a nós, eu e ele, que temos em comum apenas o facto de ser esta a terra onde escolhemos investir o presente e o futuro da nossa existência.

 

Deixou-me impressionado, pela bagagem que revelou acerca de coisas tão díspares como a história da vida dos milionários portugas ou as fragilidades da nossa esquerda perante um cenário de crise financeira.

Aliás, ainda mais impressionado fiquei com tudo o que o gajo teve para me dizer, neste magnífico diálogo entre compatriotas, quando finalmente me revelou que só há nove anos abraçou a nacionalidade portuguesa, este homem nascido na Roménia que se provou bem mais conhecedor do país que agora é o nosso do que a esmagadora maioria dos que cá nasceram e certamente muito mais inteligente do que aqueles que adoptam a generalização no seu discurso quando se referem aos de fora que querem mandar embora, tudo farinha do mesmo saco, por acharem que essa forma de ver as coisas representa o nacionalismo que alegam defender.

 

Este homem de que vos falo conseguiu em escassas dezenas de minutos mostrar-se mais patriota e esclarecido acerca do país do que qualquer dos que até hoje me tentaram impingir a xenobofia e o racismo quase como consequências naturais do pensamento nacionalista.

E eu, que amo a minha Pátria e por ela morreria se disso dependesse a sua defesa, envaideço-me sempre que alguém de outra terra adopta a minha para viver e constituir família.

 

Independentemente dos casos foleiros isolados que servem de sustento para a argumentação pacóvia de quem ama mais os dogmas e o culto do ódio do que a Pátria que os extremistas que se arvoram arautos do nacionalismo apregoam defender, o homem com quem hoje tive o privilégio de conversar bastaria para consolidar a razão das minhas convicções.

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