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CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

CHARQUINHO

Sedento de aprendizagem, progrido pelos caminhos da vida numa busca incessante de espíritos sábios em corpos docentes. (sharkinho at gmail ponto com)

04
Out10

NÃO NOS OBRIGUES A IR PARA A RUA GRITAR

shark

Avança sem medo para o exílio, para o degredo, a que te condenem alegadamente por traíres a Pátria que sentires atraiçoada e pretendas defendida em nome dos que a construíram e daqueles que a irão usufruir.

E depois, mais tarde, regressa. Sem medo, sem pressa, para pegares de novo nas armas de que dispões para combateres os cabrões que a destroem, que a corroem com a sua infestação, a praga sem perdão que a estraga, cada umbigo um sorvedouro, um buraco negro onde desaparece o maior tesouro que uma Pátria nos pode oferecer, o amor que lhe é devido.

 

Regressa e arrasta um amigo para poderes combater na tua terra a canalha, defende quem a estima, quem trabalha para a ver crescer, gente que espera o teu grito para avançar para uma luta sem tréguas que deixe os parasitas a léguas dos centros decisores.

Reúne os melhores e apela à sua consciência do que está a acontecer pela preguiça, o país a perecer em lenta agonia às mãos de quem dele se servia no passado e insiste em preparar o caminho para cúmplices e aliados, um ninho de ratos emparceirados para a rapina silenciosa por parte de uma elite habilidosa que se instala como um vírus, aos poucos, numa cada vez mais descarada apropriação individual de um bem que é comum.

 

Nada temas, ameaças, pois tudo aquilo que faças em nome da Nação será símbolo da coragem necessária para a preservar, salva o que conseguires salvar e corta o passo aos oportunistas, a Lei blindada aos seus truques, artistas, e gente de bem a fiscalizar-lhes cada acto ou omissão.

Arrasa-lhes a tentação com pulso de ferro, democracia musculada, na defesa de uma Pátria que queremos resguardada de vigaristas e de ladrões.

 

Depois pugna para a tornares grande entre as Nações como antes de ti outros fizeram e os seus descendentes quase esqueceram, decadentes, ao longo de tempo perdido que já é tempo demais.

Avança sem medo, intocável, com a tua vontade indomável de purgar o sistema dos podres instalados, dos feudos alimentados pelo compadrio que alastra como uma nódoa que todos tentam esconder e por isso calam o que lhes é dado a ver e baixam a guarda do orgulho por troca com a vergonhosa rendição ao que apelidam de ambição e não passa de ganância sem pudor.

 

Alimenta a tua força com o amor a uma realidade secular, a Pátria que te procura sem parar por entre o fumo, o nevoeiro, do incêndio que lavra no coração dos que ainda recusam a conspurcação por parte do polvo hediondo que fixa ventosas que vão sugando a energia do país e se aproveita da letargia de quem só diz não haver nada a fazer.

Ataca-os onde mais lhes doer com a couraça da dignidade e da justiça liminar. A honra e uma imensa vontade de restaurar um poder isento de mácula, sem medíocres, confiado por escolha do povo a quem se prove digno de o merecer.

 

Pega nas armas que a razão te confere e elimina um a um os problemas criados pela erva daninha, a coisa que não é tua nem minha mas é nossa que do todo fazemos parte, a Pátria que enfrenta a morte certa às mãos de traidores que transcendem os ditadores no abuso e se camuflam por detrás de um regime confuso pelas suas manhas de bastidores, as suas mentiras, conspiradores, que se infiltram pelas brechas criadas pela fragilidade que só aos próprios convém.

 

Reúne o povo que hoje se abstém e luta por Portugal nos campos de batalha modernos, sem medo.

E se tiveres que enfrentar o degredo conta com um exército civil, cidadãos, para te oferecerem as suas mãos limpas de traições como as devemos entender, os esquemas, as burlas, tudo aquilo que faz sangrar a Nação que vemos de rastos no chão pisada por gente de dentro e de fora, o lixo que é nosso dever limpar.

 

E o momento certo é agora. Ou já nada restará para salvar.

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