DE PEQUENINO...
A minha filha frequenta uma escola do ensino público. Devia ter partido para uma excursão às nove mas está (vejam a hora desta posta) sentada no recreio mais os seus colegas, à espera de um transporte que alguém não reservou bem ou se esqueceu de reservar. À espera de um desenrasque à portuguesa que permita que aquelas crianças, mesmo já com a certeza de não irem onde estava programado há mais de um mês, ainda consigam pelo menos ir a algum lado.
Claro que a culpa vai morrer solteira e tudo se resolve com o proverbial "são coisas que acontecem". Pois são. Mas a respectiva multiplicação traduz a realidade de um país que não sendo de merda é para lá que caminha.
E estas baldas toleradas incutem nas novas gerações a mentalidade que acabará por o destruir.