22
Nov05
CONTAGEM DECRESCENTE - 8
shark
A linha do comboio de chelas. É só baixar a carola...
Não sei se repararam, na caixa de comentários da minha posta anterior, num tal de Gomes (que se chama Gomes hoje mas pode chamar-se outra gaita qualquer amanhã). Estes nicks inventados à pressa representam uma das cenas na blogosfera que mais me adiam o momento de lhe virar as costas.
É que eu tenho um feitio danado e estimulam-me estes coices de mula da parte de quem, manifestamente, se sente incomodado com a minha presença mas não consegue descolar da minha sola. Dá-me vontade de insistir, só para provar que não vou lá com meia-dúzia de atoardas de um bacano (ou de uma bacana) qualquer. Até porque quando saem da linha apagam-se nas horas com um simples clique num botão.
Sim, porque esta coisa de se inventar um nick e um email para proteger nem sei bem o quê (mas acho que vocês adivinham) só para se poder destilar uma aversão mórbida durante dias a fio tem muito que se-lhe diga. É coisa típica de medíocres e eu, como já referi, gosto de lidar com eles sem qualquer espécie de contemplações. Mesmo os que blogam, aproveitando esta via para exibirem a sua sexualidade reprimida ou os seus recalcamentos amordaçados pela incapacidade de fazerem melhor.
Temos que os destacar, para se esticarem e assim revelarem num tique de expressão ou num IP repetido a sua identidade, a sua essência mesquinha que os leva a tentarem emporcalhar o que os outros produzem.
É que estas aventesmas são livres de embirrar com um gajo qualquer por não se sentirem com arcaboiço para marrarem com o comboio de chelas. Porém, topa-se que o fazem da forma mais gratuita, incapazes que são de assumirem e justificarem as suas apoquentações (com argumentos, percebem?). E depois há aquele raciocínio lógico: se não gostam e até estrebucham, porque carga d'água insistem em voltar? Dor de cotovelo, rapaziada...
Isto de criar e manter um blogue parece fácil a quem se limita a assistir na bancada, como o Gomes e outros da sua igualha.
Mas o Gomes ou lá o que o pinte faz parte desta versão figurada da realidade que vivemos lá fora, onde também não faltam os que ficam de fora a zurzir na obra alheia. Levo com eles na minha componente analógica e dou-lhes a mesma resposta: se está mal feito, mostrem-me como se faz melhor. Mas façam.
E eu seguirei humildemente o seu exemplo.
Para já, fico mais um bocadinho. Pelo menos enquanto os "Gomes" me derem conta da sua pressa...